O caboclo encerrou a lida do dia, guardou a enxada e tocou para casa. No caminho, caiu o maior toró, e o sujeito procurou abrigo numa venda próxima. Não havia mais ninguém além da dona. Conversa vai, conversa vem, e nada da chuva diminuir. A mulher pergunta:— O senhor aceita um cafezinho?— Aceito sim senhora.O café foi tomado, a conversa continua assim como a chuva.— O senhor aceita um uisquinho?O caboclo hesita, mas aceita um copinho para rebater a friagem. E mais conversa, e mais chuva.— Outro uisquinho, ou alguma coisa mais?— Não, obrigado, tenho que tocar para casa.— Imagine, o senhor foi tão gentil comigo, vamos entrar só um pouquinho.Por volta das 4:00 h da manhã, o caboclo acordou, consultou o relógio e levou o maior susto. Depois de pensar um pouco, ele acorda a mulher ao seu lado:— A senhora teria um pedaço de giz?Ela resmunga, mas levanta e acha o pedaço de giz, que ele coloca atrás da orelha e toca para casa. Lá chegando, a esposa caiu em cima, louca de raiva.— Safado, miserável! Isso são horas, seu canalha?— Benhê, calma. Eu conto tudo.— Confessa então, pilantra!— Quando saí da roça, caiu a maior chuva. Eu me abriguei numa mercearia, a dona me ofereceu uísque, aí ela me convidou para entrar. Daí ela foi para o banho e voltou com uma camisola muito linda, e após vários goles acabamos indo para a cama e fizemos amor. Aí dormi e acordei agorinha há pouco.A mulher deu um berro:— Seu mentiroso sem vergonha, estava no bar jogando sinuca com os vagabundos dos seus amigos. Nem sabe mentir, até esqueceu o giz aí atrás da orelha!
******************************
O compadre, viúvo há muito tempo, estava de olho na vizinha do sítio ao lado. Um dia ele criou coragem e foi fazer uma visitinha para ver se a comadre não carecia de alguma coisa. Chegando lá, os dois ficaram meio sem jeito, sem muito assunto. Começa a chover. O compadre:— Chuvinha boa...— Pois é...— Será que dura?— Tomara, compadre...Fez-se um grande silêncio.O homem suspira e diz:— Em dias assim, eu e a patroa ou ia pra cama ou passava o dia tomando café.— Ah, compadre...Justo hoje o senhor me pegou sem pó...
********************************
O caboclinho dos mais rústicos entra na boate O Bataclã e vê a tabela afixada na parede:
Aguardente — R$ 5,00Cerveja — R$ 25,50Pastel de queijo branco — R$ 12,00Sanduíche — R$ 20,00Massagem nos órgãos sexuais — R$ 150,00
O caboclo vai até o balcão e chama uma das garotas que ali estão servindo e diz:— Õ moça, com licença.Pois não, responde ela com um sorriso.— Em que posso servir?— Que mal que eu lhe pergunte, é a senhora que massageia os órgão sexual dos cliente?— Sou uma delas, responde ela, com voz melosa.— Então, faissavor de lavar bem as mão, e me serve um pastel de queijo e uma caninha.