Na contramão do processo de mercantilização absoluta que infelizmente tomou conta dos desfiles das escolas de samba, os blocos de carnaval resgatam algo desse sentido catártico e dionisíaco que a Sapucaí insiste em perder. (Vitor Paiva: Contamos a história de 5 dos blocos mais tradicionais do Carnaval carioca)
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Os nomes de blocos de rua revelam a criatividade, bom humor e perspicácia dos brasileiros. Trocadilhos, duplo sentido, crítica social, sabedoria, irreverência, ironia, bizarrice: alguns nomes são pequenas pérolas literárias.
Só o cume interessa.
Balança meu catete.
Trema na linguiça.
Já que tá dentro, deixa.
Larga a Onça, Alfredo!
Encosta que ele cresce.
Simpatia é quase amor.
Ai, que vergonha!
Cansei de ser profunda.
Podia ser pior.
Vestiu uma camisinha listrada e saiu por aí.
Voltar pra quê?
O cookie é bom ninguém quer dar.
Quem me viu, mentiu.
Largo do Machado, mas não largo do copo.
Dois pra lá, dois pra cá.
Volta, Amélia.
Domingo ela não vai.
É pequeno, mas vai crescer.
Eu choro curto Mas Rio Comprido.
Fecha bar.
Mostra o Fundo que eu libero o benefício.
Se não quiser me dar, me empresta.
Vai tomar no Grajaú.
Eu não venho mais aqui.
Já comi pior pagando.
37,5ºC não é febre.
Me ajuda a vacilar.
Cornos e simpatizantes.
Butano na bureta.
Sargento Pimenta e o clube dos corações solitários.
Xixi no balde.
Filhos da glande.
Ninguém tem paciência comigo.
Siriricando.
Tapa na peteca.
Deita mas não dorme.
Bloquete.
Antes aqui que na UTI.
Hoje a Mangueira entra.
Lavou, tá limpo.
Baiacu de alguém.
Dá cá tia.
O negócio tá feio e o teu nome tá no meio.
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