A obra de Coelho é um caldo nauseabundo de egomania e misticismo fajuto com um pouquinho menos intelecto, empatia e destreza verbal do que o camembert guardado por uma semana e que eu joguei fora ontem.
Coelho's work is a nauseous broth of egomania and snake-oil mysticism with slightly less intellect, empathy and verbal dexterity than the week-old camembert I threw out yesterday. Stuart Kelly: Paulo Coelho's attack on Ulysses insults readers. Books Blog, The Guardian, 8/8/2012.
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Ele é o profeta das verdades imemoriais que poderiam ser encontradas em cartões de boas festas - e que, penso eu, geralmente são mesmo.
He is the prophet of timeless verities that could be found on Hallmark cards – and I imagine, quite often are. Alexander Nazaryan, The astounding stupidity of Paulo Coelho, New York Daily News, 8/8/2012.
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Um inveterado guru cujas melancólicas parábolas pop giram em torno de aforismos, mesmo quando os seus significados são invariavelmente perdidos em um nevoeiro de asneiras pseudofilosofias.
No mundo de Coelho, não há espaço para frivolidades. Cada proclamação, cada bocejo, cada encontro transitório com um comerciante ou uma gaivota são repletos de conteúdo. Não o tipo de conteúdo que realmente signifique algo, é claro, mas o conteúdo com a marca de Coelho. Isto é, o tipo de conteúdo que se pode achar gravado em um mousepad, ou no bordado de almofadas encontradas em lojas que vendem CDs de baleias. O tipo de conteúdo que, submetido ao escrutínio, rui como um suflê afundado.
An inveterate new ager whose wistful pop-parables pivot on aphorisms, even if their meaning is invariably lost in a fogbank of pseudo-philosophical flimflam.
In Coelho's world, there is no such thing as levity. Every proclamation, every yawn, every fleeting encounter with shopkeeper or seagull is pregnant with meaning. Not the sort of meaning that actually means something, of course, but Coelho's brand of meaning. That is, the sort of meaning one might find embossed on a mouse mat, or embroidered on a scatter cushion in a shop that sells whale CDs. The sort of meaning that responds to analysis by collapsing like a bombed souffle. Novel gazing (crítica do livro A Espiã, Literary Review, Private Eye, 13/1/2017.